Os pneus são componentes de extrema importância para a garantia da segurança veicular. Responsáveis pelo contato com o solo, interferem na estabilidade, na frenagem e no consumo de combustível dos automóveis. Com a ajuda da Associação Nacional da Indústria dos Pneumáticos (Anip), listamos 10 dicas para manutenção e conservação dos pneus.
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1. Fique atento aos produtos inimigos do pneu
De acordo com os especialistas da Anip, produtos compostos por derivados de petróleo contaminam a borracha dos pneus e reduzem a vida útil dos componentes. Por isso, não é recomendável estacionar sobre poças de óleo ou usar qualquer produto com gasolina, querosene ou outro derivado durante a limpeza das rodas.
Sobre a quantidade específica de contato que o pneu suporta, a Associação disse que não há como estimar. Mas a organização reafirma que a recomendação é que os motoristas não utilizem nenhum produto que contenha derivados de petróleo em sua composição, mesmo em quantidades baixas, já que a exposição por longo período de tempo pode alterar as propriedades da borracha.
2. Calibre os pneus semanalmente
Para extrair o máximo de eficiência dos pneus, é preciso calibrá-los semanalmente respeitando as indicações do fabricante no que se refere a pressão.
Colocar menos ar nos componentes é um comportamento especialmente nocivo para os carros, pois torna a direção pesada, aumenta o consumo de combustível e o desgaste dos pneus.
A pressão exagerada desgasta o centro da banda de rodagem, por causa do apoio maior sobre esta área, e cauda perda de estabilidade em curvas, pois há menor área de contato com o solo.
Lembre-se! A pressão deve ser regulada com os pneus frios.
3. Faça balanceamento e alinhamento a cada 10 mil quilômetros
A Anip recomenda que os proprietários de automóveis realizem o balanceamento dos pneus e o alinhamento das rodas do veículo nas seguintes situações:
- a cada 10 mil quilômetros rodados;
- quando surgirem vibrações no volante;
- na troca ou no conserto do pneu;
- quando o veículo sofrer impactos na suspensão;
- quando o pneu apresentar desgastes irregulares;
- quando forem substituídos componentes da suspensão; ou
- quando o veículo estiver puxando para a direita ou esquerda.
O desbalanceamento das rodas, além de desconforto ao dirigir, causa perda de tração, de estabilidade, desgastes acentuados em componentes mecânicos e prejudica o próprio pneu.
O desalinhamento de direção, por sua vez, deixa o veículo instável e inseguro.
4. Faça rodízio de pneus
O rodízio de pneus compensa a diferença de desgaste dos componentes, além garantir mais estabilidade e eficiência. No caso de pneus diagonais de passeio, o rodízio deve ser feito a cada cinco mil quilômetros rodados. Já para os pneus radiais de passeio, deve ser realizado a cada oito mil quilômetros.
5. Não use pneu careca
O Tread Wear Indicator (TWI) é uma saliência de borracha com altura de 1,6 mm que é colocada dentro do sulco do pneu. Quando o desgaste do pneu atinge esse indicador, significa que já está no limite de segurança e é hora de trocá-lo.
6. Cuide do estepe
O estepe é tão importante quanto os pneus que estão em uso. O sobressalente deve ser calibrado com frequência e respeitar os limites do TWI. Mantê-lo em más condições pode, inclusive, render multa e pontos na Carteira Nacional de Habilitação.
7. Aprenda a “ler” o pneu
Nem todos os motoristas reparam nas letras e números presentes na lateral do pneu, mas eles são essenciais para o entendimento das informações sobre o próprio componente, como:
- carga e pressão máxima;
- data e local de fabricação;
- limite de velocidade;
- dimensões;
- tipo de construção; e
- modelo.
Respeitar os limites do componente é essencial sua proteção.
8. Escolha o pneu correto
Nem todos os proprietários de veículo sabem escolher o pneu correto para seu automóvel. Para não errar, é importante consultar o manual do veículo. No documento é possível encontrar o tamanho e os limites de carga e velocidade que devem ser respeitados.
9. Mantenha atenção redobrada em dias de chuva
A aquaplanagem pode fazer com que o motorista perca o controle do veículo, principalmente se os pneus estiverem carecas. Em caso de chuvas fortes, reduza a velocidade.
10. Não rode com pneus reformados em moto
A reforma de pneus em motocicletas afeta a curvatura e as dimensões originais dos componentes externos dos pneus: banda de rodagem, ombros e flancos. A prática é proibida no Brasil pelas Resolução 158/2004, do Conselho Nacional do Trânsito e a Portaria 554/2014 do Inmetro.
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