Dicas de branding na advocacia e marketing jurídico

Descubra os 7 segredos de um bom branding na advocacia

Muito tem se falado sobre Marketing Jurídico nos últimos três anos. Mas no longo do período de pandemia do Covid-19 em todo o mundo, os profissionais parecem discutir com mais afinco a questão, devido aos fatores de isolamento e também do home-office. Como, então, manter a atividade por meio de uma presença digital e fortalecer a imagem do escritório em tempos como o atual? Pequenas dicas de branding na advocacia podem ser a chave para isso.

Vários advogados têm procurado saber como podem utilizar da internet para oferecer serviços de forma remota e utilizar como canal de divulgação, seja por meio de redes sociais, ou um trabalho visando o aprimoramento na pesquisa do Google.

Este movimento tem sido adotado tanto por advogados autônomos, quanto também por grandes escritórios que, nos últimos meses, perceberam que o trabalho remoto e o atendimento on-line não prejudicam a eficiência de suas equipes na entrega de prestação de serviços, atendimento ao cliente, entre outros.

Portanto, a divulgação online passa a fazer mais sentido a partir deste momento.

Para tanto, é essencial que o advogado construa uma imagem sólida e criativa em sua comunicação online. Mas como construir o posicionamento de marca de forma ética e com qualidade? Separamos algumas dicas.

Confira:

1. Evite termos genéricos em branding na advocacia

É muito comum olhar advogados que utilizam de linguagem apelativa e sem grande conexão com o serviço que prestam em sites institucionais e redes sociais. E isto afeta, então, as estratégias de branding na advocacia.

Termos como “advogado especialista” são utilizados constantemente, sem que a divulgação deste posicionamento reflita o que o advogado realmente sabe fazer.

Primeiramente, “especialista” em que? Qual é a história do escritório, o que ele tem como principal atividade? Qual é a colaboração que a sua prestação de serviços pode trazer para a sociedade, por meio das pessoas que o contratam?

Todos estes questionamentos devem ser levados em consideração antes de divulgar determinada imagem.

Montar uma landing-page e uma campanha no Google Ads podem trazer leads que se interessem por um serviço que se diz especializado. Mas uma vez com o processo iniciado, o advogado terá de fazer valer a imagem de especialista que trouxe em sua divulgação até o fim da lide.

2. Conheça o seu público de forma que ele compreenda sua mensagem

O advogado deve ter em mente que sua comunicação estará voltada para o seu público. Portanto, um bom branding na advocacia é a mescla perfeita entre o que o escritório quer ser e o que o público quer receber.

Se ele lida com questões voltadas para pessoas físicas, por exemplo, então terá de se comunicar pensando em como este publico irá absorver o conteúdo divulgado em seu site e redes sociais.

Imagine, por exemplo, um advogado que atua em nível empresarial utilizando uma linguagem muito simplificada, com peças gráficas repletas de letras grandes e cores chamativas. É muito provável que este tipo de formato não esteja alinhado com a comunicação institucional de empresários e do universo corporativo como um todo.

O mesmo vale, desse modo, para advogados que atuam com pessoas físicas e se comunicam como juristas.

Simplificar a comunicação ao ponto de ela ser compreendida pelo público-alvo, enfim, passa a ser de suma importância neste caso.

Muito vemos sobre o “evitar o juridiquês”, mas isso não significa que o advogado deve abrir mão de um bom vocabulário ou tornar sua comunicação apelativa.

O ideal é tornar a linguagem acessível para o provável cliente deste escritório, de forma que transmita seriedade e competência.

3. Monte o seu “escritório virtual” na internet

Falo com frequência que o site e as redes sociais de um advogado refletem o seu “escritório virtual”. Ou seja, aquilo que ele transmite em seu ambiente de trabalho também estará exposto online e passará pelo crivo de quem visita suas páginas.

Por isso mesmo, considere esses espaços na hora de planejar o branding na advocacia. Evite criar um site ou peças para redes sociais que abusem de fotos de bancos de imagem e de termos genéricos, como já dito no primeiro item deste pequeno guia de dicas.

O ideal é tentar transmitir uma imagem personalizada, que torne o seu site, assim, diferente dos diversos outros que já existem por aí.

Utilize de fotos de seu escritório, por exemplo. Ou, caso não tenha um ambiente bom de ser fotografado, prefira utilizar imagens gratuitas de forma mais discreta, ou mesmo usar ícones e desenhos, ao invés de encher sua página de imagens de bancos de fotos gratuitos.

Afinal, muitos escritórios já utilizam destes mesmos bancos de imagem e há um risco considerável de sua página ficar muito parecida com a de outro advogado. Lembre-se de que a imagem está lá com um propósito, a intenção de comunicar algo. Não coloque ela apenas por colocar e preencher espaço.

Aproveite também das cores de sua logomarca e demais outros elementos que o tornam único em sua comunicação.

4. Marketing Jurídico não é sinônimo da captação de clientes

O marketing jurídico é uma área do conhecimento e comunicação extremamente rica. Desde marcas populares até no mercado de luxo, toda marca procura causar uma sensação e gerar um reconhecimento em seu consumidor.

Uma marca é um conjunto de expectativas, memórias, histórias e relacionamentos que, juntos, são responsáveis por fazer o consumidor escolher um produto ou serviço em vez de outro. (Seth Godin)

Esses elementos citados, portanto, são o que compõe o branding na advocacia. Ou seja, o reconhecimento que ela tem com base no seu logotipo, cores, ideias e todas as sensações inerentes ao seu reconhecimento pelo público.

Quando elaboro um projeto de Marketing Jurídico para um escritório de advocacia, penso sempre no Branding. O que determinado escritório tem a dizer para o seu provável cliente?

Como dito anteriormente, utilizar diversas fotografias de bancos de imagens e abusar de termos genéricos como “advogado especialista” não tornam nenhum escritório único ou marcante. É apenas mais um escritório usando de atributos genéricos para vender uma imagem que nem sempre condiz com sua realidade. Com certeza, isso não é Marketing Jurídico.

5. Não se apegue a uma ferramenta específica de Marketing Digital

Também não devemos atribuir “Marketing Jurídico” à atividade de conquistar clientes na Internet com o Google Ads, por exemplo. O Google Ads é uma ferramenta, entre as diversas disponíveis, para ampliar o alcance de um escritório sobre os internautas.

A utilização do conjunto de ferramentas, aliado a um projeto de branding na advocacia bem feito é que irá compor um projeto de Marketing Jurídico bem feito.
Existem diversas ferramentas disponíveis e a utilização sábia de cada uma é que irá trazer os melhores resultados.

Isso também dependerá de qual é o público atendido pelo escritório, se ele procura atender processos substabelecidos de outros advogados, se atende pessoas físicas, se é atuante nos tribunais superiores, entre diversos outros fatores.

6. Avalie os custos e planejamento do projeto de Marketing Jurídico Digital

Como visto, não existe fórmula pronta para o branding na advocacia. A única dica que vale para todos os advogados e escritórios é: comece aos poucos em seu projeto de Marketing Digital.

Experimente as ferramentas que têm o melhor desempenho em seu projeto, comece investindo valores menores para experimentar o público que chega ao seu escritório e, é claro, se o valor investido não irá comprometer o seu orçamento e a saúde financeira de seu escritório.

O Marketing deve ser um aliado no dia a dia e não um custo pesado que, se não trouxer retornos rápidos, irá comprometer o orçamento do escritório, ou gerar um atrito entre os advogados e a agência ou profissional responsável pelo Marketing Digital.

Para tanto, é primordial uma relação transparente entre a agência que presta os serviços e o responsável pelo escritório. Projetos bem executados são aqueles que começam com um bom planejamento, deixando claro quais os retornos no curto, médio e longo prazo e os valores necessários para colocar todas as etapas em prática.

7. Se não conseguir sozinho, busque auxílio para seu branding na advocacia

Em nossa página, tratamos de estratégias que podem ajudar aos profissionais a se adaptarem a nova realidade que se desenha dia a dia.
Também convido aos advogados a conhecerem o primeiro Livro sobre Marketing Jurídico Digital, que trata dos fundamentos e estratégias pertinentes para advogados em todo o país, neste link.

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