Foi no ano de 1940 que surgiu o primeiro carro com troca de marcha não-manual. Desde então, essa tecnologia vem sendo aprimorada. Inicialmente, era um privilégio para poucos. Além de muito caros, havia poucos modelos sendo produzidos em série. Porém, hoje em dia, tem sido cada vez mais comum encontrar veículos com esse tipo de transmissão. Mas, como usar o câmbio automático corretamente?
Provavelmente, você já deve ter visto em filmes ou em campanhas publicitárias, as letras D, P, R, N, L e S ao lado da manopla. Cada uma delas refere-se a uma opção de comando. Essa informação é essencial para que você compreenda o funcionamento desse item. Mas, antes de explicar o mecanismo, na prática, vamos demonstrar as diferenças entre os principais tipos de caixa de marcha. Acompanhe!
Conheça os principais tipos de transmissão automática
Quando se trata de um veículo comum, a transmissão é realizada por meio do acionamento do pedal da embreagem, seguido pela mudança manual das marchas. Entretanto, quando o assunto é câmbio automático, existem outros quatro tipos de funcionamento. Entenda a diferença entre eles:
- CVT – Continuosly Variable Transmission (Transmissão Continuamente variável): não possui marchas definidas. É composto por duas polias e uma correia de aço. Dessa forma, a transmissão está sempre na posição de máximo aproveitamento do motor, conferindo variação contínua entre as velocidades;
- Câmbio automático: esse mecanismo opera por meio de um conversor de torque. Ele transfere a força do motor para as rodas por intermédio de engrenagens planetárias, que são acionadas com um sistema eletro-hidráulico. A versão mais recente tem até 9 velocidades;
- Câmbio automatizado: nesse caso, a embreagem ainda está presente. Contudo, ela é ativada por um dispositivo eletromecânico que analisa parâmetros dos sensores de velocidade, realizando a troca automatizada das marchas;
- Câmbio automático de dupla embreagem: como o nome sugere, é composto por duas embreagens, o que confere mais agilidade de troca. Enquanto uma é responsável pelas marchas pares e a ré, a outra aciona as ímpares.
Saiba como usar o câmbio automático corretamente
Agora que você já sabe quais são as principais diferenças entre os mecanismos de transmissão, podemos nos aprofundar no funcionamento do câmbio automático. A primeira coisa que você precisa saber é que as engrenagens planetárias e o conversor de torque, agindo em conjunto, são os responsáveis pela automatização de todo esse processo.
Esse sistema não necessita do acionamento da embreagem por intermédio do pedal. Ou seja, a troca de marchas funciona sem a interferência do condutor. Devido a essa facilidade, seu uso é muito indicado para pessoas com deficiência.
Normalmente, sua manopla é dividia em 6 opções diferentes. Cada uma delas é simbolizada por uma letra. Conheça agora suas respectivas funções:
- L (Low/Baixo): você encontra essa opção somente em alguns modelos. Às vezes, podem ocorrer variações e aparecer os números 1, 2 e 3 em seu lugar ou concomitantemente. Mas, a função é a mesma. É como se fosse a primeira, segunda e terceira marchas, ou seja, as mais baixas. Serve para situações que exigem mais força com baixa velocidade, como subidas íngremes ou descidas acentuadas;
- N (Neutral/Neutro): funciona como se fosse o ponto morto. Libera as rodas para você poder mover o carro com o motor desligado. Entretanto, não se deve utilizar essa opção quando estiver esperando abrir o semáforo. Para isso, você deve manter a posição D e o pé no freio. Dessa forma, você mantém a pressão do sistema hidráulico, facilitando o arranque;
- S (Sport/Esporte): quando você precisa que seu carro desenvolva com mais força em menor tempo de reação. Nessa posição, as marchas são “esticadas”, dando maior potência em situações de ultrapassagem, por exemplo. Todavia, você só encontra essa função em alguns veículos;
- D (Drive/Dirigir): essa é a posição mais utilizada para dirigir. Com ela selecionada, você precisa apenas acionar os pedais do acelerador e do freio durante a condução;
- R (Reverse/ Ré): essa opção é a conhecida marcha à ré;
- P (Park/Estacionar): utilizado para estacionar.
Existe uma certa especulação em relação à manutenção desse tipo transmissão. Muitos creem que não seria necessário, mas isso é um engano. Todos os veículos necessitam de uma revisão completa periodicamente, de acordo com o fabricante. No manual do veículo você encontra as especificações e prazos para a troca do lubrificante desse sistema.
E agora, ficou mais fácil de saber como usar o câmbio automático? Atualmente, montadoras do mundo todo estão investindo cada vez mais em tecnologia, buscando proporcionar mais conforto para os condutores. E, sem dúvidas, modelos como esses estarão cada vez mais presentes nas ruas e rodovias.
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